A motocada até Bonito (MS) transcorreu na mais santa paz e nenhum dos integrantes do comboio teve que voltar no guincho, ao contrário do que aconteceu comigo na ida para o aniversário do SombreroS; para não dizer que não pifou nadinha, a luz baixa do farol resolveu entregar os pontos lá pelo meio da viagem. Como estávamos rodando somente durante o dia, usar a luz alta o tempo todo não atrapalhou os motoristas que vinham no sentido contrário em nenhum momento, mas certamente o melhor seria procurar uma autoelétrica (coisa que não fiz para não perder tempo).
De volta à casa, comprei uma lâmpada nova (uma Osram H4, por R$ 12, idêntica à que estava em uso) e fiz a troca na minha garagem: retirando o parafuso do aro do farol e os outros três do bloco ótico, já é possível visualizar o conector elétrico e a capa de borracha; observe que ela possui uma seta indicando o encaixe correto e abaixo dela existe uma trava que prende a lâmpada à carcaça do bloco ótico (quando retirei a lâmpada, percebi que essa trava estava solta e a vibração provavelmente foi o motivo da queima). Durante a montagem e desmontagem, é preciso ficar de olho nas pequenas borrachas que existem na parte superior do farol, abaixo do aro, pois são facilmente perdidas.
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No último dia da viagem, comentei com os companheiros que a Fat Boy estava balançando mais que o normal nas curvas; inicialmente pensei que pudesse ser o peso mal distribuído nas malas ou as imperfeições no asfalto, mas a verdade é que o Bridgestone BT020 200/50-17, trocado no começo de dezembro do ano passado e com pouco mais de 5000 quilômetros rodados, já está mostrando o indicador de desgaste despejados sobre um pneu que possui uma proposta esportiva. Os prováveis vilões são o torque, presente mesmo em baixa rotação, e o peso da Fat Boy.
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Antes da partida para o Mato Grosso do Sul, fiz um teste com um suporte doméstico para o GPS (já que o original não abraça o guidão de 1 1/4″ da Fat Boy) mas a posição que escolhi, ao lado dos controles do punho esquerdo, se revelou ruim por que a incidência de luz frequentemente tornava a tela ilegível. Na última hora, comprei (por R$ 3,50) na ferragem perto da minha casa uma abraçadeira de antena que encaixou perfeitamente no guidão: um suporte de lâmpada serviu de apoio para a base original (presa com uma abraçadeira plástica, popularmente conhecida como rabo de rato) e por menos de R$ 5 estava feito o que foi batizado na viagem de “Suporte GPiréx”.
Como é possível ver na terceira foto, a borracha (um pedaço de mousepad, na verdade) que escolhi para proteger o guidão do atrito com a abraçadeira não foi muito adequada, portanto deve ser trocada na próxima versão do Suporte GPiréx. A base de guidão original foi mantida nessa solução caseira para permitir a rápida retirada do GPS da moto, mas talvez eu utilize alguma outra (o clip de cinto ou o suporte básico, por exemplo) no futuro.
Que beleza, Piréx: dicas detalhadas de manutenção e um filminho buenaço sobre os boiadores, quero dizer, os motoqueiros. Xou de buela.
Quanto ao pneu, acho que tu andas acelerando demais… ou essa é a fat com maior custo por quilômetro rodado que já vi na vida!
Vida longa a esse motoqueiro intrépido e a esse blog bom demais de ler.
Putz…
O pneu já deu pros cocos?
Mas que traseiro vamos comprar para as HD’s? Um vendido pelos Irmãos Rocha?
Abrazon
EL G
Cara a cada dia que passa fico mais facinado com as materías que vc registra para a gente. Confesso que fico ancioso aguardando a cada momento uma nova postagem. Parabéns espero algum dia desses se topar por aí nas estradas.
Abraço amigo !!!
Boa tarde amigo Pirex!!, simplesmente viajo contigo lendo seus artigos e aventuras….o máximo!!! esse tb é meu sonho…ser um desbravador como vc!!, sou seu fã, um gnde abraço do seu novo admirador.
ahahahhahahahahah
Prof Pardal ficaria com inveja de tudo isso… Precisa patentear o suporte do GPs…. Abraços.
Eita, pouco mais de 5 mil km’s e já se foi o pneu paisano ? Mas é comum isso ou o pneu realmente é muito macio ? Que saudade do Pilot Road hein ? hehehe.
Gostei do suporte, muito funcional ! 🙂
abraço
Diabolin:
Esse pneu foi uma tentativa de não pagar mais de mil reais pelos pneus traseiros comumente usados na Fat Boy. Deu errado, mas eu tentei. Agora é marchar com um dos adequados.
GDM:
Acho que o caminho é o de sempre, Dunlop ou Mezteler. Não vejo outra saída.
Cleber:
Seguramente numa dessas nos encontramos na estrada.
Francisco:
O negócio é se mandar para a estrada, apontar a moto para um lado e curtir a viagem. Desconheço algo mais relaxante do que isso: depois de uma motocada dessas, encarar um ano de trabalho é bem mais fácil.
Tara:
Estás rindo de ti mesmo flutuando, não é? 😀
Marcos:
A necessidade opera milagres… Começou a chegar perto da data da viagem e nada de eu achar um suporte para o GPS que coubesse no guidão da Fat Boy, aí a ferragem resolveu o caso. Ainda bem, por que lá no meio do MS, de vez em quando parecia que estávamos indo para o lado errado… Sem GPS não viajo mais.
Roger:
Eu acho que esse BT020 é adequado para esportivas, onde o grip interessa mais que a durabilidade (e se me lembro bem, o FCarlos me disse que na RR os pneus duravam mais ou menos 5 mil km). Se ele tivesse o meio mais duro, talvez fosse uma boa escolha.
Abraços!
E se trocasse com os Rizzo? Sairia quanto o servicinho lampadístico? Issaê, Pirex! Motociclista que se preze faz a manutenção da motoca no quintal ou no tapete da sala!!!
A patroa é que não gosta muito quando a bagunça se estende à sala, Adv… Além da economia, ainda tem o lado terapêutico de desmontar e montar a motoca. É impagável.
Abraço!