Rota: Porto Alegre / Viamão / Cidreira / Imbé / Atlântida Sul / Osório / Porto Alegre
Distância percorrida: 280 km
No final de 2009, escrevi um artigo falando do meu vínculo com a Interpraias, uma estrada que liga vários municípios do Litoral Norte gaúcho; ontem, contrariando a previsão do tempo e acreditando que o dia ensolarado se sustentaria assim pelo menos até o fim da tarde, voltei às areias da RS-786 para avaliar o comportamento da Fat Boy nesse tipo de terreno e verificar se o suporte que fiz para o GPS estava suficientemente bom.
Vamos por partes.
Apesar do pneuzão dianteiro da Fat Boy, o comportamento dela é muito mais arisco que o da CB na areia solta, provavelmente por conta do torque presente mesmo em baixas rotações e do peso elevado – nada mais justo, já que a proposta dela passa longe dos pisos imperfeitos. Em caso de necessidade é possível percorrer um pequeno trecho nessas condições, mas é cansativo e a tendência a controlar a roda traseira com a embreagem pode deixar sequelas mecânicas.
Nas demais estradas por onde passei, mesmo com o temporal que desabou sobre a minha cabeça em Gravataí, o comportamento da Fat foi irrepreensível: em sexta marcha e com velocidade entre 100 e 120 km/h, o consumo se mantém na casa dos 19 km/l e o conforto (mesmo sem o para-brisa) é total.
Meu suporte de GPS feito em casa, por outro lado, não atendeu às minhas necessidades – não por culpa dele, verdade seja dita, mas pela posição que a tela ficou em relação ao meu campo de visão: a fixação acima da manopla esquerda criou uma inclinação que impede a visualização dos dados (por conta do reflexo da luz) com frequência e por isso vou colocá-lo noutro lugar.
Em tempo: esse suporte de GPS não será patenteado, então fiquem à vontade para reproduzi-lo sem custos de licenciamento (a braçadeira de metal custa no máximo R$ 5 e o rabo de rato, que prende o suporte de guidão da Garmin na braçadeira, poucos centavos). A versão 2 será construída nos próximos dias.